lunedì 6 dicembre 2010



A HISTÓRIA DE ANNE
Os elfos são mesmo muito sedutores e é muito difícil uma mulher humana resistir à eles. A maioria das vezes são bem pequenos, mas não os impede de fazer-se amar pelas mortais, como demonstra a história de uma tal Anne Jefferis, que viveu no século XVIII, na época da guerra civil inglesa:

Um certo dia, Anne caminhava no limite de um bosque quando ouviu um rumor entre as folhas. A princípio pensou que fosse algum amigo que queria surpreendê-la. Porém ouviu uma risada contida acompanhada por sons cristalinos. Levantou os olhos e descobriu com estupefação seis pequenos elfos verdes, muito semelhantes aos homens, que a olhavam rindo.

Amigável, Anne estendeu a mão até o mais belo dos seis, o que tinha uma pluma vermelha em seu chapéu. De um salto, o elfo se posicionou na palma de sua mão e começou a dizer-lhe palavras galantes. A jovem colocou o minúsculo homenzinho sobre seus joelhos, porém ele pulou até sua blusa e beijou seu pescoço. Anne, encantada não fez nada. Os outros cinco pequenos elfos, animados com a façanha, se apressaram para também cobri-la de beijos.

Um deles roçou seu olho e no mesmo instante, Anne sentiu que tinha sido transportada pelos ares. Quando sentiu novamente o solo embaixo de seus pés, abriu os olhos e contemplou à sua volta uma paisagem magnífica, com esplêndidas árvores e flores maravilhosas que desprendiam perfumes delicados.
Havia palácios de ouro e prata, lagos cheios de peixes brilhantes e pássaros exóticos que cantavam no ar. Anne viu também seres humanos ricamente vestidos que passeavam naquele paraíso e jurou que nunca abandonaria aquele lugar.
Por desgraça, a pobre ingênua cometeu o erro de se isolar com seu belo amigo de pena vermelha, o que deixou os outros cinco elfos furiosos, os quais, seguidos por uma multidão também enfurecida, foram interromper seus mútuos carinhos. Anne se sentiu de novo transportada pelos ares. Quando voltou a abrir os olhos estava rodeada de seus vizinhos preocupados com ela. Os elfos haviam desaparecido, porém o seu amigo de pena vermelha seguiu protegendo-a: todos os dias lhe levava comida mágica dos elfos, que curava todos os males.

Anne ficou famosa como curandeira e vinha pessoas de todos os lugares para consultar-lhe e ouvir sobre suas aventuras no reino encantado do Povo Pequeno. Essa celebridade à indispôs com as autoridades locais, que a detiveram em 1646 para enviá-la ao cárcere acusada de bruxaria. Uma vez mais, seu amante élfico, foi ajudá-la e a libertou. Porém, Anne, ressabiada, nunca mais quis falar sobre sua estada no País dos Elfos.

mercoledì 8 settembre 2010




Equinócio de Primavera

Deusa Eostre
Esta deusa é honrada em Ostara, grande Deusa Mãe saxônica da Alvorada, da Luz Crescente da Primavera e do Renascimento da Vegetação.
Segundo a Lenda, Eostre encontrou um pássaro ferido na neve. Para ajudá-lo, transformou-o numa lebre, mas a transformação não ocorreu por completo e o animal permaneceu com a habilidade de colocar ovos. Como agradecimento por ter lhe salvado a sua vida, a lebre decorou os ovos e levou-os como presente para a Deusa Eostre. Então a deusa maravilhou-se com a criatividade do presente e, quis então, partilhar a sua alegria com todas as crianças do mundo. Criou-se assim, a tradição de se ofertar ovos decorados na Páscoa, costume que ainda hoje em dia se tem.

Os ovos são símbolos de fertilidade e vida. Uma tradição antiga dizia que se deveriam pintar os ovos com símbolos equivalentes aos nossos desejos. Mas, um dos ovos deveria ser sempre enterrado, como presente para a Mãe Terra.

A Lebre da Páscoa era o animal sagrado da nossa deusa teutônica da Primavera, Eostre, a Deusa Lunar que dava fertilidade à terra e tinha cabeça de Lebre. A palavra inglesa para Páscoa,*Easter, provém do nome da deusa Eostre, também designada Ostara ou Eostar. O dia do culto de Eostre, a Páscoa (Easter), que ainda é praticado pelos seguidores da tradição celta, é no primeiro Domingo depois da primeira Lua Cheia, após o equinócio da Primavera, ocorrendo entre os dias 19 e 22 de Março no hemisfério norte e 21 e 25 de setembro no hemisfério sul.

Mais uma vez, tal como com o Yule (Natal), a Páscoa como festividades cristã teve origem numa festividade pagã. A adaptação que os cristãos tiveram que fazer para evitar as celebrações puramente pagãs, acaba por se refletir numa tradução dos costumes pagãos para os cristãos.

lunedì 8 marzo 2010



PACHAMAMA
"Pacha" significa "tempo" na língua Kolla, mas seu significado engloba o universo, o mundo, o tempo, o lugar, enquanto que "Mama" é mãe.
Ela é adorada em suas várias formas: os campos arados, as montanhas como seios e os rios caudalosos como seu leite. Refere-se também, ao tempo que cura as dores, que distribui as estações e que fecunda a Terra. Esta Mãe Terra teve seu culto idolatrado por todo o Império, pois era a encarregada de propiciar a fertilidade nos campos. Para garantir uma boa colheita, espalha-se farinha de trigo na plantação e celebram-se rituais em sua homenagem.
A Pachamama é considerada a Mãe dos homens, é ela que amadurece os frutos e multiplica o ganho. Tem o poder que lhe permite acabarem com as geadas, pragas, assim como outorga sorte as casas. Também é conveniente solicitar sua permissão e proteção para viajar por territórios montanhosos. A sua influência benéfica impede que o "mal das alturas" afete os viajantes.
Dizem que Pachamama é ciumenta e vingativa, mas nunca deixa de favorecer aqueles que ganham a sua simpatia. Ela interfere em todos os atos da vida e os demais deuses indígenas lhe devem obediência. Quando as pessoas deixam de respeitá-la, esta Deusa-dragão manda terremotos para lembrar os homens de sua presença.
Bem apesar de se comemorar Pachamam no primeiro dia de agosto creio que estamos precisando olhar mais para essa Deusa todos os meses do ano.

Eu canto uma canção de amor
A partir das pedras do meu corpo
Dos picos mais altos das minhas montanhas
Das areias quentes dos meus desertos
Eu a acaricio com folhas verdes
Plantas verdes
Eu a banho em vegetais
Alimento-a em seus seios
A Terra
Eu a acalmo com águas cintilantes
Refresco-a com meus oceanos
Minha canção de amor para você
É o meu corpo
A Terra
Para alimentá-la
Vesti-la
Acolhê-la
Aprenda a minha canção
E ela vai curar você
Cante a minha canção e ela a fará inteira
Dance comigo e você será sagrada.




Equinócio de Outono
O Sagrado Feminino - A Grande Ursa
Quando a Luz Solar ilumina igualmente os dois hemisférios chamamos Equinócio, no Hemisfério Sul esse fenômeno acontece no dia 21 de março, a chegada do Outono.
É a morada da Grande Ursa quem nos ensina que um dos caminhos da cura é o da introspecção, o da interiorização qualidade inerente ao Feminino/Yin por ser uma energia receptiva.
É na solidão, no escuro, no silencio do ventre materno que todos somos concebidos e gerados.
Tendemos a buscar as respostas fora de nós e assim desconhecemos nossa própria natureza. Ao estabelecermos um contato mais estreito e constante com todos os seres que habitam o Universo - as plantas, as pedras, os animais, a Mãe Terra, o Pai Céu, a Avó Lua, o Avô Sol, o povo das estrelas, enfim com toda a forma de vida existente, compreenderemos que o espírito de todas essas formas habita também o nosso ser, pois somos toda uma grande família, e assim poderemos olhar para dentro e encontrar as verdadeiras respostas.
Somos a memória viva de tudo o que já aconteceu e todas as respostas estão no espírito de cada um de nós.
A Grande Ursa nos ensina como mergulhar nesse vazio e emergir com as respostas que nos servirão de orientação para um futuro melhor.